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22/11/2014

Dear Matt,

Há um bom tempo eu não te escrevo. Não esqueci de você, nem poderia. Mas, eu preciso dar continuidade a minha vida, preciso me ocupar com o meu futuro, com o que quero fazer, onde devo trabalhar, com quem me relacionar. Eu sinto que ainda estou presa a você de uma forma que nem em mil anos irei poder explicar. Porém, hoje é uma data diferente, há tempos eu não pensava em “nós”, e hoje quando vi sua publicação no facebook me deu uma balançada sabe? Algo dentro de mim se partiu mais um pouco. Você fez uma declaração linda, e eu pensei: bem que podia ser para mim! Mas não é. Eu acredito em destino, e quando algo dá errado, eu penso não era pra ser, e quando não é pra ser, nem há maior força de vontade faz com que dê certo, e foi assim com “nós” também. Eu reflito que se eu tivesse demonstrado mais, lutado mais, ter ido com tudo - sem parar para pensar nas minhas inseguranças - mas não, eu me deixei levar por medos passados e não me entreguei. Porém mesmo que isso tivesse acontecido não teria dado certo, por um único motivo; não adianta nada querermos muito algo quando não está destinado a acontecer. E eu sinto muito. 
E sentir muito ainda não é o bastante.

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