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22/11/2014

Dear Matt,

Vou confessar algo muito constrangedor. Uma vez eu te liguei, numa noite de quinta-feira, ás 23:30, com número confidencial, pois eu queria te falar algo, eu lembro que nessa noite nós tínhamos discutido por ciúmes, daí o motivo da ligação, mas como a covarde que sou, assim que você atendeu, eu desliguei. Mas, agora que você não está aqui, ficou mais fácil explicar o motivo da ligação. Quero que preste bastante atenção, por que será a primeira e última vez que irei admitir isso. Você reclama dos meus ciúmes infundados - como você mesmo menciona. Diz que não há motivos para eu ficar insegura, que você só tem olhos para mim, mas o que você não entende é, eu nunca amei ninguém como eu amo você, eu nunca fiquei com borboletas no estômago, mãos suadas, gaguejando perto de nenhum outro, só você. Eu nunca tive um porto seguro. Alguém em que eu pudesse confiar cegamente. Alguém que me entendia, me apoiava e incentivava. Só você. Então, me perdoei se alguma vez eu te sufoquei, mas é por que eu nunca senti algo assim antes, e não sei lidar com esses sentimentos.
Espero que você compreenda minhas inseguranças. 

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